Não
existem palavras...
E
sim, talvez elas existam...
Mas
o silêncio muitas vezes vale mais, fala mais...
As pessoas sempre procuram palavras sábias, atitudes
solidárias, gestos confortantes, mas a dor é algo inevitável, que ninguém pode
arrancar de você!
Por mais que procuremos uma explicação, por mais que
queiramos arrancar essa dor insuportável, não é fácil. É preciso vivenciar,
sentir até a última pontada da dor, até ela cair no esquecimento, até ela
desvanecer com o passar do tempo...
Uma dor causada por não querermos deixar partir, por
não querermos nos separar do que nos faz bem, de quem nos fez bem...
Uma dor que só é dor, porque um dia fomos felizes de
tal maneira que queríamos a chance de sermos felizes novamente...
Uma última palavra, um último abraço, um último
desejo, um “Eu te amo”...
Oh, saudade que dói, machuca, maltrata...
Saudade que só quem sente é quem conheceu, quem conviveu, quem amou...
É como diz um trecho da música “Saudade” de Nelsinho
Corrêa:
“Só se tem saudade do que é bom,
Se chorei de saudade não foi por fraqueza,
“Só se tem saudade do que é bom,
Se chorei de saudade não foi por fraqueza,
Foi porque amei.”
Palavras não descrevem a
dor da despedida na hora da morte. Fica um vazio, uma ferida.
É uma dor que só quem passa pela situação, sabe... Não existem palavras, nem descrição e muito menos explicação... Apenas se tem saudades, apenas dói...
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